A sombra nos atrai para a Dualidade.
Na Dualidade só há derrota: perdemos até quando ganhamos, pois depois de ganhar vem o desejo de ganhar de novo e o medo de perder o que já foi ganho.
Na Dualidade o sofrimento é certo.
Nela a alegria da conquista dos desejos não é felicidade, é alivio.
E o alivio dura pouco.
Logo vem outro desejo e a angustia da sua realização volta novamente. É a vida de Sísifo.
Quando agimos na Unidade também fazemos as coisas e realizamos.
Mas é diferente.
Subir a montanha ou descer é a mesma coisa. Ganhar ou perder é igual. Não há diferença. Não se alegra mais quando ganha ou quando perde.
A alegria da Unidade está em nela estar. Perder, é sair Dela.
Na Unidade o ser está feliz, independentemente se está subindo o morro empurrando a pedra, ou descendo atrás dela.
É indiferente.
Porém na Unidade não vivemos a toa. Estamos, querendo ou não, empenhados em um só projeto cósmico, que tem um único objetivo: a felicidade de todos os seres.
Divergimos sim, de outros seres, mas não quanto ao objetivo, mas sim apenas quanto à forma de realizá-lo.
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