A Dualidade e a Unidade

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A sombra nos atrai para a Dualidade.

Na Dualidade só há derrota: perdemos até quando ganhamos, pois depois de ganhar vem o desejo de ganhar de novo e o medo de perder o que já foi ganho.

Na Dualidade o sofrimento é certo.

Nela a alegria da conquista dos desejos não é felicidade, é alivio.

E o alivio dura pouco.

Logo vem outro desejo e a angustia da sua realização volta novamente. É a vida de Sísifo.

Quando agimos na Unidade também fazemos as coisas e realizamos.

Mas é diferente.

Subir a montanha ou descer é a mesma coisa. Ganhar ou perder é igual. Não há diferença. Não se alegra mais quando ganha ou quando perde.

A alegria da Unidade está em nela estar. Perder, é sair Dela.

Na Unidade o ser está feliz, independentemente se está subindo o morro empurrando a pedra, ou descendo atrás dela.

É indiferente.

Porém na Unidade não vivemos a toa. Estamos, querendo ou não, empenhados em um só projeto cósmico, que tem um único objetivo: a felicidade de todos os seres.

Divergimos sim, de outros seres, mas não quanto ao objetivo, mas sim apenas quanto à forma de realizá-lo.

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Last modified: 18/09/2019

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