Família e o Nascimento

Crônicas

Quem já viveu isto sabe. Quem ainda não viveu imagina: há emoção mais forte do que o nascimento de um filho?
O nascimento não é apenas a presença de uma nova pessoa neste mundo.
Há algo de sagrado no nascimento. É como se, ao criar um novo ser, nós nos aproximássemos da divina obra criadora. Seria a forma maior de nossa integração à própria natureza, porque nós concebemos essa nova vida, criamos uma vida. É muito forte.
Uma criança – pelo nascimento ou pela adoção – é a culminação de outro evento, considerado sagrado por muitos: o matrimônio. A maior parte dos casais tem na sua união o embrião de novas vidas: ter filhos é a ordem natural das coisas, a preservação da espécie é a força maior da natureza.
O nascimento é sempre festejado por toda a família, mesmo os mais distantes: irmãos, tios, sobrinhos, avós… todos festejam a chegada de um novo membro. Assim como a natureza estimula a sua preservação, a família instintivamente pretende a sua perpetuação. A expansão numérica da família representa a sua preservação, a sua continuidade. Se individualmente somos finitos, nossa família, o nosso gens pode se perpetuar.
A morte, triste para todos, tem seu corolário no nascimento. Aquele que nasce, para a grande família, indiretamente significa a ressurreição daqueles que morreram.
Por isso é importante o nascimento para todos. E devemos festejar. Aliás, a maior festa do nosso mundo cristão é um nascimento.
A propósito, como é comemorado um nascimento em sua família? Qual a nota, de zero a dez, para o item “nascimento” da sua família?

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Last modified: 08/07/2020

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