As relações familiares se baseiam em “nós” ou em “laços”.
Os nós são aquelas relações difíceis, das quais não conseguimos sair.
São apertadas e machucam.
Já os laços são as relações fáceis, amenas, arejadas e livres.
É difícil entender como entramos nos nós. Normalmente são nós cegos. De repente nos vemos dentro de uma relação que não dá nenhum fruto, nenhum prazer e não conseguimos nos desvencilhar. Por medo, por culpa ou por amor?! Ou por conta de estar tudo junto.
Porém, quando nos sentimos assim é importante tentar transformar o nó em laço. A questão mais importante a perceber é que as relações não são obrigatórias dentro da família. Ninguém é obrigado a conviver com ninguém (com exceção das crianças que não podem ser abandonadas).
Entre os adultos, as relações são voluntárias e, portanto devem ser predominantemente prazerosas.
Quando as relações passam a ser obrigatórias elas não são nada saudáveis e isso é um sinal de formação de um nó.
Quanto menos apertar o nó melhor: conversas mais superficiais, sem entrar em questões profundas nem em temas polêmicos. Neste caso, falar em religião, política e futebol, nem pensar.
É bem verdade que, às vezes, temos que conviver com pessoas que não temos muito prazer, justamente porque elas estão juntas de outras que nos fazem muito bem.
Enfim, a boa política familiar faz parte em todo o convívio saudável: saber tolerar algumas pessoas e amar profundamente outras. Faz parte.
Isso é ser família também.
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