Mergulhar,
Fundo, fundo, fundo
Até perder o ar
E achar que não vai voltar
Ver o fundo
Bater nele com força
Acreditar que não é ali o fim do mundo
E ele estilhaçar, ultrapassar
Sem medo
Sem receio
Agora, com mais ar,
Vindo de sei lá de onde,
Continuando a mergulhar,
Um pouco mais devagar,
saindo do lugar
Derrubando o limite e
Percebendo que além dele há
muitas coisas
Que podem ser vistas com calma
Vasculhando a alma
Com a segurança cheia de
esperança, paz e certeza.
Certeza? Sim, certeza.
Certeza de que fim não há.
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